quarta-feira, abril 23, 2008

Caso Isabela e a exploração da imprensa


Temos uma única certeza: foi um crime brutal. Mais que isso até hoje são meras especulações. Enquanto a polícia não concluir o inquérito é apenas o que temos.

Na contra-mão da lógica policial, de que quanto menos divulgamos as investigações de um crime, melhor, a imprensa se põe como jornalismo investigativo, jornalismo judicial e jornalismo punitivo, além do jornalismo espetaculoso. Agindo assim, acreditam, dá Ibope.

Não deveriam programas peder sua manhã, tarde e noite dessecando o caso como desseca-se um cadáver. Deveriam ter cautela ao divulgar noitícias e possibilidades, como o caso do pedreiro (que teve por um momento a população julgando-o responsável pelo crime). Deveriam fazer o trabalho da imprensa, de divulgar o que for concluido e deixar as especulações para a população basileira, que adora esse tipo de coisa. Inclusive eu, como bom brasileiro tenho minha suposição, mas como o próprio nome diz, é só uma suposição e não me cabe sair por aí divulgando o que penso sobre o que aconteceu num local onde não estava. Deixo este trabalho com Gil Grisson do CSI.

Um pouco de cautela e canja de galinha não faz mal a ninguém

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