sexta-feira, fevereiro 22, 2008

FCHxLULA

Quando FHC deixou o Governo, em dezembro de 2002, o Brasil tinha uma dívida externa de US$ 165 bilhões.
. Hoje, a dívida externa do Brasil, segundo o Banco Central, é de MENOS US$ 4 bilhões.
. Quando FHC deixou o Governo, em dezembro de 2002, as reservas do Brasil eram de US$ 38 bilhões.
. Hoje, segundo o Banco Central, as reservas são de US$ 180 bilhões.
. Ou seja, hoje o Brasil tem quase cinco vezes mais reservas do que tinha no Governo FHC.
. O que é uma maneira de dizer que o Brasil hoje está cinco vezes melhor.
. O Brasil independente nasceu em 1822, com a obrigação de pagar as dívidas de Portugal com os bancos ingleses.
. De lá pra cá, até hoje, o Brasil foi um país endividado.
. A chamada "crise da dívida" explodiu em 1982, quando Delfim Netto, Ernani Galveas e Carlos Geraldo Langoni tiveram que administrar os efeitos da desastrada falência do México.
. Hoje, o Brasil, se quiser, entra para o Clube dos Credores, o Clube de Paris.
. Assim como, se quiser, pode entrar para a Opep.
. O PIG creditará tudo isso às luzes que emanavam do Farol de Alexandria e aos "bons ventos" da economia internacional.
. Como se o Presidente Lula, Henrique Meirelles, Guido Mantega e os brasileiros não tucanos, de uma maneira geral, formassem um conjunto de néscios.
. A notícia de hoje – o Brasil passa a ser credor – merece que o Presidente Lula diga: "nunca na História desse país".
. Eu, no lugar dele, diria como o Ibrahim: "sorry, periferia".
(Coluna de Paulo Henrique Amorim)

Viram? Eu não disse?

Eu bem que disse no post anterior, enganam-se os que pensam que Cuba não terá a influência de Fidel nos seus destinos.

Internacional - AFP/UOL

22/02/2008 - 07h36Fidel Castro rejeita mudança em Cuba após sua renúncia
De Havana (Cuba)



Fidel Castro garantiu que sua renúncia à presidência de Cuba não provocará uma "mudança, como espera o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em um artigo publicado esta sexta-feira, o primeiro depois de anunciar nesta semana que não pretende se reeleger ao comando do país.
Sob o título "Reflexões do companheiro Fidel", ao invés de "Reflexões do Comandante-em-Chefe", Fidel aborda a reação de seu "adversário" à mensagem publicada terça-feira, na qual anunciava que não aspiraria a um novo mandato de presidente."Bush disse que minha mensagem era o início do caminho da liberdade de Cuba, ou seja, a anexação", expressou o líder comunista, que se afastou da atividade política após 19 meses de recuperação de uma grave doença intestinal e depois de passar 49 anos no poder.
Fidel Castro, 81 anos, afirma ter acompanhado pela televisão "a posição embaraçosa de todos os candidatos a presidente dos Estados Unidos" em suas reações e destacou que "se viram obrigados um por um a proclamar suas exigências imediatas a Cuba para não arriscar um só eleitor"."Meio século de bloqueio parece pouco aos prediletos.
Mudança, mudança, mudança!, gritavam em uníssono. Estou de acordo, mudança!, mas nos Estados Unidos. Cuba mudou e seguirá seu rumo dialético", acrescentou. Para o líder agora aposentado os cubanos não retornarão "jamais ao passado", antes da vitória da revolução de 1959. Também criticou as "minguadas potências européas aliadas" dos Estados Unidos, para as quais "chegou o momento de dançar com a música da democracia e da liberdade que jamais realmente conheceram".
Fidel revelou que após o anúncio de sua decisão "pensava em deixar de escrever uma reflexão por pelo menos 10 dias", mas confessou "não poder guardar silêncio tanto tempo, pois é preciso abrir fogo ideológico sobre eles".O líder cubano disse ter "a consciência tranqüila" com sua decisão e comentou que "os dias de tensão esperando a proximidade de 24 de fevereiro", o deixaram exausto.
Nesta data o Parlamento definirá o Conselho de Estado (Executivo). A presidência do órgão deve ser atribuída ao irmão do líder ditatorial, Raúl Castro, que governa a ilha desde o início da crise de saúde de Fidel."Estou impregnado agora no esforço para fazer constar meu voto unido em favor da presidência da Assembléia Nacional e do novo Conselho de Estado, e como fazê-lo", concluiu.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Renuncia de Fidel. Fim de uma era?



"Chega ao fim a permanência de Fidel Castro na presidência de Cuba."


Muitos acreditavam que a frase a cima seria dita quando da morte do lider cubano Fidel Castro, mas aconteceu ontem sem que precisasse de um desfecho trágico de comoção popular ou de comemoração dos adversários norte-americanos.


Fidel renunciou à recondução do seu nome como presidente e comandante em chefe das forças armadas, desautorizou que o conselho de Estado novamente aclamasse seu nome.


O que fez com que o mundo ficasse perpléxo com tal atitude, porém isso não significa o fim de uma era, não significa que o ex-guerrilheiro que derrotou Fuljêncio Baptista em Sierra Maestra não irá opinar nos caminhos de Cuba, pois quem assume é Raul Castro, seu irmão, igualmente comprometido com o regime totalitário cubano.

Porém tornam-se artificiais e despropositadas as análises de cientistas políticos que questionam: Qual será o destino de cuba pós Fidel? Simplesmente porque Fidel terá o controle de todas as ações do governo do irmão, pelo menos até quando tiver lucidez pra isso.


O afastamento de Fidel poderia, numa análise superficial, parecer uma estratégia para a obtenção do respeito ainda em vida dos seus críticos e dos cubanos de Miami, porém descartamos totalmente esta hipótese, simplesmente pelo fato de não estarmos falando de um político qualquer mas do Comandante Fidel Castro.