sexta-feira, junho 22, 2007

Momento Musical

Enquanto os homens exercem seus podres poderes Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos E perdem os verdes Somos uns boçais Queria querer gritar setecentas mil vezes Como são lindos, como são lindos os burgueses E os japoneses Mas tudo é muito mais Será que nunca faremos se não confirmar A incompetência da América Católica Que sempre precisará de ridículos tiranos? Será será que será que será que será Será que essa minha estúpida retórica Terá que soar, terá que se ouvir Por mais zil anos? Enquanto os homens exercem seus podres poderes Índios e padres e bichas, negros e mulheres E adolescentes Fazem o carnaval Queria querer cantar afinado com eles Silenciar em respeito ao seu transe, num êxtase Ser indecente mas tudo é muito mau Ou então cada paisano e cada capataz Com sua burrice fará jorrar sangue demais Nos pantanais, nas cidades, caatingas E nos gerais? Será que apenas os hermetismos pascoais Os tons os mil tons, seus sons e seus dons geniais Nos salvam, nos salvarão dessas trevas E nada mais? Enquanto os homens exercem seus podres poderes Morrer e matar de fome, de raiva e de sede São tantas vezes gestos naturais Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo Daqueles que velam pela alegria do mundo Indo mais fundo Tins e bens e tais
Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br

Crise, crise e mais crise II

Outra crise que o Brasil atravessa é a crise de identidade e credibilidade das instituições, mais precisamente – neste momento – o Senado da República. É lastimável observar os joguetes entre senadores, uns querendo atrair a atenção da mídia, e por conseqüência dos eleitores, outros querendo defender com unhas e nem tantos dentes assim o presidente do Senado no caso Mônica Lewinsk, digo, Mônica Veloso. Acredito que duro mesmo é o papel da tropa de choque de Renan, querendo justificar o injustificável e dar veracidade ao inverossímil, pois, como defender notas frias? Como defender ainda lucro de 65% com a venda de gado, quando os maiores lucros no Brasil, e nas regiões cuja economia prioritária é a pecuária, ficam em torno de 25%? Como defender um lobista servindo-se de office-boy de luxo? É realmente muito complicada a sitação desta tropa. Por fim, como acreditar em um congresso tão escarneado como o de hoje? Fica o protesto.

Crise, crise e mais crise

Caros amigos.
Após longa jornada de trabalho, abstendo-me dos comentários deste blog, retorno. E é com a mesma inquietude que vejo mais uma vez a crise pela qual passa o transporte aéreo de passageiros no nosso país. Há Alguns meses, expus aqui algumas opiniões a cerca do assunto, onde tratava da hierarquia e disciplina dos militares amotinados. Coloquei que já não era sem tempo a tomada de uma atitude mais drástica por parte da Aeronáutica a fim de preservar estes pilares que norteiam o militarismo. Vemos hoje a prisão de um sargento por dar entrevista a um jornal criticando o comando. Sem querer entrar no mérito da atitude promovida pelos superiores deste sargento, sem que haja o julgamento de que está certo ou errado, chego a conclusão de que isto não precisaria ter acontecido se naquela época (primeiro apagão) as entidades de classe dos controladores tivessem enquadradas em sua função militar, requerendo direitos dentro da caserna, sem terceirizar (ao cidadão civil) as insatisfações da classe. Hoje o que acontece é apenas o reflexo do que há tempos vem se instalando neste setor, a radicalização das partes, seja dos controladores, seja do comando.

sexta-feira, junho 01, 2007

Mês turbulento

Enfim acabou!

Acabou o mês de maio, mês onde a nação foi acomedida de péssimos exemplos e péssimas notícias. Foram navalhas, aumento de salário de parlamentares na surdina, exposição de "relacionamento fora do casamento" o que na minha terra chamam de adultério, guerra urbana no Rio de Janeiro, greves, fechamento de tv na Venezuela, isto sem contar as picuinhas provincianas, tais como protestos contra a construção de um parque e tentativa de agressão contra o Presidente da Câmara de Vereadores da capital.
Maio também foi marcado por dois grandes fatos que merecem destaque dentro de uma conjuntura pacífica e religiosa, para tentar atenuar nossas dores, que foram a visita do Papa e os 10 anos da morte de Frei Damião.

Enfim... Acabou maio, e que venha junho, mês de São João e São Pedro, tomara que seja um mês mais tranquilo, pois infelizmente o Papa vai demorar a voltar...