sexta-feira, novembro 30, 2007

Capacidade ou DNA - Qual o critério?

Com a nomeação de Silvio Costa Filho para a Secretaria de Turismo em Pernambuco, nos deparamos com a velha máxima da política: será que ele está lá por competência ou por indicação (desta feita do pai)?

É certo que Silvinho, como o jovem de 25 anos é conhecido é filho de um dos políticos mais astutos do Estado. É certo também que este político astuto é muito respeitado no meio. Porém é perceptível a capacidade de diálogo e o formato diferenciado de fazer política do novo Secretário. É bem articulado, parece ter uma boa assessoria e é um fenômeno nas urnas, tanto que em apenas 5 anos saiu de mero candidato a vereador a Deputado Estadual e agora Secretário de Estado, com uma desenvoltura muito boa nas intenções de voto para a prefeitura da capital, em recentes pesquisas, ficando a frente de outras figurões da política pernambucana.

Conclui-se que, mais que DNA ele tem competências, então só nos resta acompanhar sua desnvoltura a frente desta secretaria estratégica para o desenvolvimento do Estado.

sábado, novembro 24, 2007

Fernando Henrique, Lula e os analfabetos

Por Mino Carta


Fernando Henrique Cardoso acaba de se manifestar, à margem da grande reunião tucana, da qual Aécio Neves preferiu manter afastado o senador Azeredo, por razões além de óbvias. FHC disse que Lula é um iletrado inculto que não sabe usar a língua portuguesa. E que ele, do alto de sua sabedoria e traquejo de ex-presidente, se esforçará para prestar a sua imprescindível colaboração à eleição em 2010, de alguém capaz de dominar o vernáculo.
A crítica do príncipe dos sociólogos a Lula é, no mínimo, grosseira e preconceituosa. Uma análise baseada na verdade factual dirá que Lula se tornou orador convincente e que sua lida com o vernáculo supera o aceitável. E haveria de ser devidamente considerado outro aspecto da oratória do presidente-metalúrgico: ele tem o charme, certo encanto natural, de que carece FHC. E nem se diga que este é mestre da língua. De hábito, da tribuna, exibe retórica chã, comedidos vôos pelo riquíssimo vocabulário português e um poder soporífero raramente navegado. Aliás, insisto em uma pergunta aos prezados companheiros de navegação: quais e quantos livros de FHC vocês já leram até hoje?

quarta-feira, novembro 21, 2007

Ecobike - Alívio para a tensão

Minha Alma (A Paz Que Eu Nao Quero)
O Rappa
Composição: Marcelo Yuka


A minha alma está armada e apontada para a cara do sossego
pois paz sem voz não é paz é medo
às vezes eu falo com a vida
às vezes é ela quem diz
qual a paz que eu não quero
conservar para tentar ser feliz
as grades do condomínio são para trazer proteção
mas também trazem a dúvida
se não é você que está nessa prisão
me abrace e me dê um beijo
faça um filho comigo
mas não me deixe sentar
na poltrona no dia de domingo
procurando novas drogas de aluguel nesse vídeo coagido
pela paz que eu não quero seguir admitindo

domingo, novembro 11, 2007

Terceiro mandato e democracia - água e óleo
















De ante-mão, sou terminantemente contrário.

Embora pense que o Governo Lula, tem um viés totalmente revolucionário e ousado, cujas ações administrativas e econômicas puderam alavancar o crescimento do país, e diminuir a pobreza, tenho certeza de que um possível terceiro mandato faria mal às instituições democráticas do Brasil.

Acho totalmente causuístico e com um propósito pouco convincente. Penso inclusive, que não deve estar passando pela cabeça do presidente tal possibilidade, pois trata-se de um homem comprometido com a democracia e com a república, e quem deve estar "levantando esta bola" são pessoas que querem "cacifar-se" com o chefe.
Porém se isso vier a acontecer, podemos estar diante de um perigo latente; o de termos governos ditatoriais denovo. Viagem minha??? Pode ser, porém se este instrumento de prorrogação de mandato for aprovado, o que impedirá um suposto projeto de lei para um quarto ou quinto, ou ilimitado mandato? Não falo do Lula, que se isso acontecesse estariamos diante de um governante consciente de seu papel na sociedade, mas se por algum acaso a população escolhesse um militar, ou um ultra direitista como acontece na França, ou mesmo um stalinista... é um caso a se pensar.

Posso estar exagerando neste post, mas é a mais pura reflexão de quem se preocupa com possíveis ditaduras e regimes totalitários.

por mais que seja o povo quem escolha os presidentes, sabemos que quem tem a máquina pública tem pelo menos 30% dos votos garantidos então não seria difícil a re re re re re reeleição de qualquer presidente.

Pensemos todos!